Ontem fui ver Paris.
Combinamos não fazer desse blog um diário do que se passa ou deixa de se passar no nosso dia-a-dia (que vai perder o hífen, mas até 2012 eu acho bem melhor assim), só que, hoje, pensando no filme de ontem, cheguei à seguinte conclusão: podemos, sim, comentar sobre o cotidiano, desde que tenha acontecido algo que transforme nossoes corações num orgão melhor, maior, que pulse com mais e mais força, para o alto e avante.
Então fica combinado assim: Ontem fui ver Paris. Tava querendo ver há semanas e nada como uma segunda-feira chuvosa pra enfeitar nossos olhos com o dia-a-dia (viva!) da Cidade Luz.
Paris é legal, mas não é lá essas coisas. O filme, não a cidade, que, óbvio, é o xodó de toda peixescomescorpião (chorona que ama viver intensamente) como eu. A cidade é tudo. O filme é bacaninha.
Amo esses filmes parisienses com meninas de beleza nada óbvia que eu sempre acreditei serem mais interessantes do que o óbvio. O ideal de beleza que eu sempre busquei; "não é um cabelo, é o jeito de mexer o cabelo". Sempre com cara gatíssimo, mas meio gay, típico de Paris - a cidade, não o filme. Boa música. O mau humor tipicamente parisiense - insuportável, mas auto-explicativo. A imigração. A Sorbonne. As bicicletas. Os cafés. O Jardin du Luxembourg. O coroa em crise se ainda pode ser bon-vivant numa cidade hedonista como só ela. Montmarte. Paris e seus pães incríveis. O amor do casal maduro, provando que a vida é possível depois dos 40. Tudo isso regado ao melhor vinho tinto possível, bom e barato, como nunca deveria ter deixado de ser. Paris in an ode to joy.
O filme é fofo, mas se perde quando vira clichê. É o difícil desafio de fazer um filme sobre Paris depois de Amelie Poulin. Mas eu, fã de carteirinha de todo e qualquer cinema francês, sempre consigo amar um filme sobre Paris. Sempre e para sempre consigo me transportar para a tela, me intercalando entre a crêpe du nutella e taça de bordeaux.
E eu um dia ainda vou trabalhar no Studiocanal. Prontofalei.
Bisou, m´appelle.
Por Luana
Combinamos não fazer desse blog um diário do que se passa ou deixa de se passar no nosso dia-a-dia (que vai perder o hífen, mas até 2012 eu acho bem melhor assim), só que, hoje, pensando no filme de ontem, cheguei à seguinte conclusão: podemos, sim, comentar sobre o cotidiano, desde que tenha acontecido algo que transforme nossoes corações num orgão melhor, maior, que pulse com mais e mais força, para o alto e avante.
Então fica combinado assim: Ontem fui ver Paris. Tava querendo ver há semanas e nada como uma segunda-feira chuvosa pra enfeitar nossos olhos com o dia-a-dia (viva!) da Cidade Luz.
Paris é legal, mas não é lá essas coisas. O filme, não a cidade, que, óbvio, é o xodó de toda peixescomescorpião (chorona que ama viver intensamente) como eu. A cidade é tudo. O filme é bacaninha.
Amo esses filmes parisienses com meninas de beleza nada óbvia que eu sempre acreditei serem mais interessantes do que o óbvio. O ideal de beleza que eu sempre busquei; "não é um cabelo, é o jeito de mexer o cabelo". Sempre com cara gatíssimo, mas meio gay, típico de Paris - a cidade, não o filme. Boa música. O mau humor tipicamente parisiense - insuportável, mas auto-explicativo. A imigração. A Sorbonne. As bicicletas. Os cafés. O Jardin du Luxembourg. O coroa em crise se ainda pode ser bon-vivant numa cidade hedonista como só ela. Montmarte. Paris e seus pães incríveis. O amor do casal maduro, provando que a vida é possível depois dos 40. Tudo isso regado ao melhor vinho tinto possível, bom e barato, como nunca deveria ter deixado de ser. Paris in an ode to joy.
O filme é fofo, mas se perde quando vira clichê. É o difícil desafio de fazer um filme sobre Paris depois de Amelie Poulin. Mas eu, fã de carteirinha de todo e qualquer cinema francês, sempre consigo amar um filme sobre Paris. Sempre e para sempre consigo me transportar para a tela, me intercalando entre a crêpe du nutella e taça de bordeaux.
E eu um dia ainda vou trabalhar no Studiocanal. Prontofalei.
Bisou, m´appelle.
Por Luana
Um comentário:
vc viu! humpf...
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